Alunos do Colégio Comercial de Cajazeiras fazem exposição de vivência histórica praticada no Ceará
Alunos da Escola Estadual Monsenhor Constantino Vieira, mais conhecido como Colégio Comercial, realizaram a exposição do projeto “Aula de História para Além da Escola”. A exposição é uma extensão de um estudo de campo realizado com os alunos do 3º ano do ensino médio da instituição. Coordenado pelos professores Djalma Luiz, da disciplina de História, Célia Mendonça, de Matemática e Alisson, de Geografia, o projeto busca proporcionar aos estudantes uma vivência para além dos muros da escola.
“A ideia de trabalhar a História para Além da Escola é proporcionar aos nossos alunos um ensino histórico que possibilite eles vivenciar a história que está, não apenas na escola, que a gente trabalha no livro didático e pode vivenciar levando eles aonde os momentos históricos aconteceram”, destacou o professor Djalma.
Ele explica que o trabalho vem sendo desenvolvido desde 2022 e que busca aproximar o ensino das ciências humanas a realidade dos alunos. O professor falou que, em 2022, durante o estudo da revolução industrial os estudantes foram levados para conhecer uma fábrica e que neste ano o estudo foi voltado para as revoltas dos movimentos sociais.
“A gente procura promover o que a gente chama de ‘vivência histórica’, que é a aula de campo que vai possibilitar isso. Este ano trabalhando o terceiro ano e as revoltas dos movimentos sociais na primeira república nós tivemos a ideia de leva-los para conhecer a revolta do Juazeiro, em Juazeiro. Eles puderam deslumbrar o conhecimento do livro didático em sala de aula e também aquele que é vivenciado no lugar que aconteceu”, disse Djalma.
Durante o estudo de campo os estudantes viajaram para as cidades do Crato e Juazeiro do Norte, no Ceará, para estudar Geologia e a História da Sedição do Juazeiro. No roteiro visitaram os Museus do Geoparque Araripe, o túmulo do Padre Cícero, a Colina do Horto e, por fim, o Memorial do Padre Cicero, no Cariri Shopping.
Djalma é professor hà 18 anos e falou que essa era uma prática que já exercia nas instituições particulares ao qual dava aula e quis proporcionar também para os alunos da rede pública de ensino.
“Tenho três anos que trabalho aqui no Comercial, mas já vinha fazendo essa prática nas escolas particulares a qual dei aula. Hoje nós temos que conviver com as novas tecnologias, com o celular, a internet que as vezes é muito mais motivante que um professor que vem apenas na sala de aula expor um conteúdo que ele pode ler ou aprender sozinho num vídeo do YouTube. Quando a gente proporciona essa aula significativa de vivência o aluno acaba entendendo mais”, destacou o professor ao Diário do Sertão.