Maria do Desterro Leiros da Costa repudia, em versos, ataques de Zema aos nordestinos
Zema não mediu palavras,
Não aprendeu com o destino,
Dos que um dia dispararam,
Contra o povo nordestino.
Toda injúria e desprezo,
Guardados em sua mente,
Sua língua deixou claro,
Da forma mais eloqüente;
Deu voz ao seu preconceito,
Praticou a difamação
E esperou ser aclamado,
Como um herói da nação.
Foi quando viu tardiamente
A péssima repercussão
Junto ao grande contingente
Dos que definem a eleição.
Disse: “fui mal entendido,
Muito mal interpretado”;
Afinal, toda a maldade,
Está sempre do outro lado.
Não reconheceu seu erro,
Tentou culpar suas vítimas,
Como se as falas dos outros,
Fossem as ilegítimas.
Ao sentir as consequências,
Ainda tentou marcha à ré,
Mas descobriu que o alvejado,
Foi exatamente o seu pé.