Os questionamentos sobre o desempenho de pessoas trans no esporte são cada vez mais frequentes e costumam ganhar tração principalmente quando mulheres trans alcançam bons desempenhos, como aconteceu com a nadadora americana Lia Thomas no ano passado.
Mas, hoje, a ciência ainda não consegue responder com precisão se essas atletas têm vantagens em competições e quais seriam elas. As organizações esportivas são cobradas para regulamentar a participação, ante o desafio de encontrar parâmetros com respaldo científico, não motivados por bandeiras ideológicas alimentadas por preconceito.
Em 2021, o Comitê Olímpico Internacional delegou às federações a tarefa de estabelecer as regras em cada esporte. Algumas entidades criaram parâmetros mais rígidos que os anteriores, como as de natação e atletismo, que nos últimos meses passaram a barrar mulheres trans que tenham feito a transição de gênero depois da puberdade.
O Café da Manhã desta sexta-feira (19) explica por que atletas trans querem competir nas categorias com as quais se identificam e o que dizem pesquisadores sobre as dúvidas a respeito da inclusão no esporte profissional. O episódio ouve o jogador de tênis de mesa Luca Kumahara, a jogadora de vôlei Tifanny Abreu, o especialista em fisiologia do esporte Bruno Gualano, as pesquisadoras Joanna Harper e Waleska Vigo Francisco e Gustavo Cavalcanti, professor de patinação artística e pai da patinadora Maria Joaquina.
O programa de áudio é publicado no Spotify, serviço de streaming parceiro da Folha na iniciativa e que é especializado em música, podcast e vídeo. É possível ouvir o episódio clicando acima. Para acessar no aplicativo, basta se cadastrar gratuitamente.
O Café da Manhã é publicado de segunda a sexta-feira, sempre no começo do dia. O episódio é apresentado pelos jornalistas Daniel Castro e Gabriela Mayer, com produção de Laila Mouallem e Priscila Camazano. A edição de som é de Thomé Granemann.
